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Experimentei uma etapa do Mitsubishi Cup

Por conta de um compromisso particular, meu amigo Felipe Lorenci não poderia participar da segunda etapa do Mitsubishi Cup, realizada em 04/05, em Mafra/SC. Como existem alguns contratos a serem cumpridos, me convidou para substituí-lo.

Imediatamente senti a adrenalina correndo nas veias, mas junto vieram algumas preocupações: eu nunca tinha andado com um carro desse tipo nem em uma prova desse tipo.

Dia 1º de maio fomos à uma pista próxima à Curitiba para treinar e conhecer o veículo. Logo nas primeiras voltas já vi que “o buraco era mais embaixo”. Pilotar uma TR4 ER é muito diferente de um carro baixo. Como ela é mais alta, a inclinação em curvas faz ela perder tração na rodas internas. Além disso é preciso andar sempre redondinho, pois qualquer atravessada ela perde potência.

Entendido o funcionamento do carro, partimos para acerto de suspensão para saber quais as diferenças de comportamento. Saí de lá animado com a experiência, mas certo de que seriam necessárias muitas horas de pilotagem para ser competitivo com esse tipo de veículo.

Chegou o dia da prova e junto com ele a parte mais impressionante. A organização do Mitsubishi Cup é impecável. O evento realmente trata os competidores como clientes (e importantes).

Largamos para a primeira volta em uma pista feita dentro de uma fazenda, no meio da plantação (já colhida), cheia de curvas negativas, ganchos, radares e trial. Coisas novas pra mim, que geralmente ando em estradas.

Valeu como aquecimento, pois custei à acreditar que o carro faria algumas curvas. O resultado foi o esperado: 12º, lá no fim do pelotão.

Na segunda volta confiei mais no carro e arrisquei um pouco mais. Baixamos 45 segundo o tempo, mas resultado continuava ruim.

Por fim, na terceira volta, andamos perto do que seria correto para essa modalidade terminando a volta em 10º. Mas acabamos desclassificados por excesso de velocidade no deslocamento do final da especial até o parque de apoio.

Foi uma ótima experiência, principalmente pela ajuda do amigo e navegador Gustavo Lorenci, que me ajudou a aprender rapidamente a mecânica da organização, e da equipe Java, que fez um ótimo trabalho de apoio.

Em resumo, pilotar a TR4 não é tão prazeroso quando um carro, mas a competição é sensacional. Sem dúvida ainda tenho muito que aprender, mas se tiver uma nova oportunidade, volto com certeza.

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