Na quarta-feira que antecedeu o evento, os 400 pratos entregues na reunião semanal Jeep Clube de Curitiba, deram uma amostra do sucesso que seria a 17ª edição da Sopa de Pinhão. O resultado foi falta de espaço para estacionar os veículos na Fazenda Nossa Senhora das Pedras.
A saída do tradicional evento do Jeep Clube de Curitiba foi marcada para 08h no parque Barigui. Não tenho o número preciso, mas acredito que, entre jipes, SUV’s e gaiolas, haviam uns 200 veículos no local.
Saímos para um passeio em família com 3 4×4 com sua capacidade preenchida: Vitara com Fernando, Vera e Felipe, JPX com Zettel, Marcia, Nickel e Lu e o Sidekick com este jipeiro que lhes escreve, Gi, Beth e Fernanda. Fez a conta? Pois é… com tantas mulheres, o número de paradas prometia ser maior que o normal.
Partimos do parque lá pelas 8:30h, com a companhia do Aureo e seu Troller em nosso pequeno comboio, sentido São Luís do Purunã. Logo no início tive problemas com a medição. O Sidekick marca em milhas e meu GPS não estava a fim de medir… “Passei a bola” para o JPX onde o Nickel foi apresentado à planilha, que seria sua companheira de diversão por um dia inteiro.
Com pouco mais de 30km saímos do asfalto e começou a diversão. Mesmo com a previsão de chuva para o fim de semana, o sol esteve presente durante a semana inteira. O resultado foram estradas secas e muita poeira.
Uma diferença desse ano foi a distribuição de duas planilhas: uma para trilha leve e outra para pesada. Nas edições anteriores, a mesma planilha continha variações das mesmas. Vantagem porque evita confusão. Desvantagem porque é mais difícil de identificar as passagens do pessoal nos trechos complicados para assistir. Talvez pelo fato de verificar duas planilhas, alguns erros passaram batido pela correção. Mas a sinalização nos locais mais duvidosos estava precisa, fazendo com que todos chegassem ao destino.
Próximo ao meio dia um capotamento deu uma pausa no andamento do passeio. Quando chegamos na fila, a estratégia já estava traçada. Felizmente ninguém se machucou. Jipe desvirado e funcionando, seguimos viagem.
Alguns km a frente foi nossa vez de ter problemas… O JPX perdeu uma porca da suspensão traseira. Ficamos uns 40 minutos parados para resolver o problema. Juntando a boa vontade com coisas inimagináveis que alguém tenha na bagagem, Zettel, Fernando, Nickel e Aureo resolveram o problema enquanto eu andava pela estrada procurando a porca (sem sucesso, é claro!).
Mais algumas páginas da planilha e resolvemos dar uma parada para almoçar. Encostamos na beira da estrada no alto de um vale com uma bela vista. Depois de todos descarregarem seus cardápios, tínhamos uma toalha de piquenique com sanduíches, 4 sabores de sanduíche natural, 3 tipos de torta salgada, salgadinhos diversos, um bolo brownie e laranjas “importadas” de Serro Azul. Fome ninguém passa na trilha!
De barriga cheia, seguimos em frente. Descendo uma serrinha encontramos alguns trechos mais divertidos com travessia de rios, atoleiros, subidas com erosões, mas o ponto alto do dia foi a pedreira chegando na região da Fazenda Nossa Senhora das Pedras. Um trecho bem acidentado impressionou a primeira vista. Mas com um pouco de “manha” todos passaram sem problemas.
Em todas as paradas durante o dia, o que mais estranhamos foi a pouca quantidade de veículos que passaram por nós. Mas ao chegar na fazenda, lá pelas 16:40h, não tinha mais lugar para estacionar. Não sei se muita gente saiu mais cedo que nós ou foi pelo asfalto, mas com certeza, foi o recorde de carros no evento.
O frio, convidado sempre presente na Sopa de Pinhão, não veio com tanta intensidade. Mas a sopa manteve a tradição: muito saborosa! Como nosso Buffet de almoço foi muito recheado, acabamos comendo menos que o costume, aumentando o estoque de sopa que trouxemos para casa.
Parabéns ao Jeep Clube de Curitiba por mais um evento de sucesso.