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Na traaaave! (de novo…)

Terminamos mais uma temporada e provamos que um rally “só acaba quanto termina”. Lutamos até o último momento mas não foi possível conquistar o tão sonhado título de campeão brasileiro de rally. 

O ano começou bem. Eu o Fred mais adaptados com o carro decidimos atacar desde a primeira prova. Partimos para o Rally de Pomerode, Santa Catarina. Um rally muito travado, quase sem nenhum reta. Andamos bem, mas o tempo não veio… 

A segunda etapa foi em Estação, no Rio Grande do Sul. Como é um rally rápido, ao contrário das aptidões do Gol, já imaginamos que não seria fácil ganhar. Mesmo assim atacamos tudo que podíamos e, por mais satisfeitos que estivéssemos com nossa performance, foi o pior resultado de nossa carreira. 

Então começamos a procurar os problemas. Por uma questão de mercado, os pneus não eram da mesma medida que 2015 (Pena não termos pensado nisso antes…), então trocamos de fornecedor e partimos para o Rally de Erechim, também no Rio Grande do Sul. Começamos a maior prova do Brasil com um erro: batemos na primeira curva da prova… Mas, pelo critério do reingresso, voltamos para a competição com uma penalização. A parte boa é que com os novos pneus, voltamos a ser competitivos. Mas por conta da penalização, o resultado não foi bom. 

Chegamos em Piraquara, no Paraná, com uma adequação no regulamento e os pneus na medida certa. Aí tudo voltou para o seu devido lugar e, depois de uma disputa sensacional em 4 carros, vencemos a etapa.

Com ânimo renovado, partimos para Taubaté, em São Paulo, já fazendo as contas para a conquista do título. Tínhamos que vencer a prova para assumir a liderança! Depois de boas disputas, estávamos na liderança da prova quanto o cambio quebrou… Nos arrastamos até o final, mas perdemos importantes pontos. 

Na última etapa, o Rally de Morretes, no Paraná, nossa única chance de ser campeão era nosso concorrente não terminar a prova e nos terminarmos a frente do quinto lugar. Chato pensar assim, mas vamos fazer nossa parte. Porém, como dizem que “língua não tem osso”, quem não terminou a prova fomos nós… Mais um cambio quebrado.

Foi uma ótima disputa em cada prova, mas com estes resultados, conseguimos apenas (mais) um vice-campeonato. Segundo lugar é um ótimo resultado! Mas ele tem gosto de derrota quando sabemos que tínhamos condição de ter ido melhor. 

Isso é rally! É a soma do piloto com o navegador com o carro e com a equipe. Tudo precisa funcionar muito bem. Na temporada 2016 quase tudo funcionou. Mas quase tudo nem sempre é o bastante.

Parabéns à ProMacchina pelo ótimo trabalho! Parabéns ao Fred pela ótima navegação! Obrigado à WZ Comm, Balaroti, OMP e Tireshop pela confiança!

Agora rumo a 2017! 

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