No momento, você está visualizando Morro dos Perdidos

Morro dos Perdidos

Domingo, 9:00h da manhã. Nos reunimos em nove Jeeps para chegar ao alto da montanha com uma vista de dar água na boca.

Em mais ou menos uma hora, estávamos na casa do Sr. Juca, proprietário das terras onde se localiza o Morro dos Perdidos. Um senhor muito simpático que recebe todos os visitantes que tem vontade de conhecer o local. A fim de desenvolver uma infra-estrutura, o Sr. Juca cobra uma pequena taxa de entrada por pessoa, valores que já foram convertidos em banheiro, churrasqueira e indicações para os atrativos da região, além de um galpão com 50 lugares onde futuramente serão servidas algumas refeições.

Com o pé na estrada chegamos ao destino por volta das 11:30h e tivemos uma surpresa. Um imenso tapete branco abaixo da linha de visão dando a impressão que era possível caminhar sobre as nuvens. Em dias com o tempo mais aberto é possível enxergar os carros e caminhões que passam pela BR 101, parecendo meros brinquedos no pé do morro, até o litoral do Paraná. Ficamos lá no alto por uma hora e descemos para fazer o almoço, um belo churrasco de beira de estrada.

O local escolhido foi à entrada de uma trilha que leva a uma cachoeira, que o Sr. Juca havia nos contado da existência na hora em que chegamos, onde já existe uma bica d’água, banheiro e pequenas churrasqueiras. Nos instalamos por mais ou menos 3 horas, almoçamos e fomo conhecer a cachoeira.

Uns 20 minutos de caminhada descendo por uma trilha íngreme e com alguns obstáculos para chegar a uma queda d’água de 60m de altura de água cristalina e muito gelada que forma uma piscina natural, onde é possível mergulhar no verão. Até aí tudo bem, o lugar é fantástico. O problema é a volta…

Aqueles 20 minutos de descida se tornaram 40 intermináveis minutos até chegarmos de volta no carro. Para quem não tem um preparo físico adequado a volta torna-se cansativa.

Missão cumprida. Retornamos à sede da fazenda para provar uma pinga diferente… Pinga de Abacaxi, fabricada pelo pessoal da própria fazenda. Uma bebida relativamente fraca com um gosto delicioso. Junto conosco havia um admirador de cachaça que comprou “somente” três garrafas…

5:00h da tarde e nove famílias voltam para casa com mais uma demonstração de beleza proporcionada pela mãe-natureza em um Domingo ensolarado.

Roteiro:
Fácil para qualquer veículo 4×4.
Saindo de Curitiba pela Av. das Torres, segue uns 50 Km sentido Santa Catarina. Avistando uma placa de “Polícia Rodoviária a 500m” abandone a BR na primeira entrada para a direita. Depois sempre em frente.
O passeio dura o dia todo e possui 140 Km.

O que vestir:
Roupas e sapatos confortáveis, de preferência com um bom solado para lama.

O que levar:
Roupa de banho, repelente, binóculo, máquina fotográfica, filmadora e comida.